THOUSANDS OF FREE BLOGGER TEMPLATES

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Vermelho Escarlate - Capitulo 13 - Caso 777

Capitulo 13

“Caso setecentos e setenta e sete, dia 20 de junho, 8:30 da manha” – rasurava o estudante de medicina Afonse em uma de suas folhas de anotações. Ele estava acompanhando Isis Scarllete, uma detetive que foi indicada a esclarecer o caso. “corpo feminino, cabelos castanhos escuros encontrados espalhados pelo açougue.” É interrompido por Isis.
_Afonse, olhe. – aponta para um dos ossos jogados no chão. Ela fica pasma – Afonse... Olhe essas marcas... O que será que as fez? Fotografe agora mesmo.
_ Poderia ser um cachorro faminto senhorita... Talvez ele estivesse passando e... – Afonse é interrompido no meio das palavras.
_ Não foi um cachorro qualquer Afonse, a porta estava fechada, e cachorro não tem forca para deixar tamanho estrago. Observe as marcas verticais nos ossos, cachorros qualquer só conseguiriam fazer alguns buracos, e deixariam carne, pelo menos alguns pedaços, um cachorro não pode comer tanto assim...
_ E se fosse um bando de cachorros? – falou continuando a anotar em seu caderno.
_ Um bando de cachorros, deixariam pelos, fezes, e tudo bagunçado. E mesmo que fosse um bando de cachorros, não conseguiriam comer toda a carne de um açougue...- Isis se ajoelha e tenta procurar alguma coisa que a desse alguma pista.
_ Então o assassino calculou a hora, e assaltou, porem, alguém o viu então ele assassinou?
_É a solução mais obvia, porem ainda há muitos erros. Ou seja, não podemos chegar a nenhuma conclusão. Esperemos mais algumas provas. Faca me um favor?  Procure algum crime parecido com isso em algum jornal. – ela se levanta.
_ Crime?  Em qualquer outra cidade? –continua anotando, e apenas da uma pausa para arrumar o óculos.
_ Sim, qualquer crime, entendeu?
O jovem garoto ruivo deixa o lugar, passa por debaixo das fitas de isolação, e atropesando segue ate uma carruagem.
_ O que vai fazer com o garoto Detetive Scarlette? –Pergunta Albert Gouvêa, seu assistente.
_ Ele pode me ser útil. – respondeu a mulher.
_ Obvio. Seu forte nunca foi autopsia e aquele garoto é quase um gênio, um gênio bem desastrado mas... um gênio. – respondeu o policial rindo de lado da sua piada.
_ Não achei graça Albert. Esta insinuando que sou burra? – para em meio a conversa, e olha de uma maneira decidida e forte.
_ Não Isis. Estou dizendo que o garoto é inteligente, e esse caso difícil, qualquer ajuda é necessária não é? Já que o Doutor Willian morreu...
_Não cite esse nome aqui. – Isis se vira, e vai em direção a fita de isolamento, enquanto Albert observa-a de longe. Logo para, e volta o olhar ao assistente de novo – Pesquise sobre as marcas nos ossos. – e vai embora.

0 comentários: