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terça-feira, 27 de abril de 2010

Agradecimentos e outros.

Oi gente... Primeiramente queria agradecer a vocês que lêem minha historia e me pedem para estar sempre postando, pois é do apoio de vocês que nasce minha historia e meus personagens. Obrigada mesmo !!


  Queria pedir um favor para vocês... Por favor  não fiquem copiando conteúdo do blog, é complicado isso :)  Obrigada, e desculpa qualquer coisa
sugestões e duvidas é só me falar Okay?  estou no msn sempre online para isso, caso você ainda não me tenha add:  marrieh_@hotmail.com




Obrigada amores <3  São vocês que fazem minha inspiração *-*
Boa noite 

Vermelho Escarlate Capitulo 10 - Relembrando

Capitulo 10- Relembrando


Eliot era um rapaz comum, mas não como todos os outros, Eliot era perfeito.
Era inteligente, intelectual, romântico, bonito, engraçado, misterioso, agia exatamente na hora certa. Seus olhos exalavam segurança, suas vestes, sempre bem arrumadas. Qualquer mulher logo se apaixonaria, mas nenhuma era capaz de fazê-lo se apaixonar. Mas, tudo que é impossível para uns, pode realmente se realizar para o mesmo. Mas não criem esperanças.
Certo dia, enquanto Eliot estudava para sua prova na universidade de medicina, em uma clareira escondida um pouco ao norte da cidade, um forte som vem do lago, um som como se alguma coisa caísse dentro da água, algo pesado.
Jogou os cadernos para o lado, e vou ver o que caio dentro da água, talvez um pedaço de tronco. Procurou com os olhos, e avistou por de trás de uma arvore, dentro do lago que provavelmente mais ninguém conhecia, uma dama atirada dentro da água.
Eliot se desesperou, pulou dentro da água, mal lhe vinha na cabeça a Idéia de que uma pessoa morreria na sua frente, e que ele, um aluno de medicina nada poderia fazer. Não, ele poderia fazer algo sim, e fez. Retirou o corpo da garota da água, levou até a beira, e fez respiração boca a boca.
 A garota logo acorda, após cuspir um pouco de água:
_ Por que me salvou, idiota?! – e empurra Eliot com suas mãos delicadas, e depois o fita levemente com olhar envergonhado.
_ Não deveria? – Eliot perguntou, tentando ser calmo- O que estava...- as palavras desapareceram, quando seu olhar encontrou com o dela.
Uma garota jovem de cabelos castanhos claros, um pouco depressiva, com diversas tentativas de suicídio nas costas, não era bonita tão pouco feia, era uma típica garota comum, mas para Eliot, ela era tudo. O tempo passou, e Eliot se prendeu a ela.Ela fazia o papel da amiga, da amante, da prostituta, da esposa e da mãe. Ele a amava de todas as maneiras possíveis, a idéia de que um dia poderia perder-la era inaceitável. 
A maior parte do dia, Eliot tirava para apreciar a beleza de sua amada Suellen Montres. Agora já formado em medicina, tinha bastante tempo livre, já que era o melhor médico da cidade, talvez do país. Eliot tinha dinheiro e felicidade, e agora, não tinha mais nenhum objetivo. Suellen estava grávida de alguns meses, em breve sua vida seria concretizada. Talvez;
Quando alguém consegue tudo o que quer, qual seria o seu motivo de viver? O de Eliot era sua esposa. Quando você ama de mais uma pessoa, você faz coisas que não quer fazer... Quase involuntárias, mas você tem que o fazer, pois, você a ama e não quer esta pessoa longe de você, ou com outra pessoa. Essa pessoa que você ama, passa a ser sua.
Pouco tempo depois, Eliot a prendeu em casa, e lhe dava todos as coisas que o dinheiro podia comprar, e todo o amor obsessivo e possessivo que se imaginaria. Suellen porem, não gostava desse método de vida, mal podia abrir as janelas de casa, por medo de Eliot, o amor para ela era uma coisa fatal naquele momento.  Alguns meses se passavam, Suellen estava doente, mal se alimentava, e sua barriga já estava adquirindo formato. Eliot tentava de todos os métodos descobrir a doença da esposa, mas não conseguia.
Suellen pouco tempo depois perdeu a fala. Todo o amor que tinha por Eliot, se transformou em medo de sua obsessão, não queria chateá-lo, pois sabia que ele nunca encostaria um dedo nela, entendia que ele fazia isso por amor, e por isso ainda o amava, mas aquele já era o limite.
Seu corpo rejeitou a vida que logo iria nascer. Suellen praticamente morreu naquele momento em que via sangue escorrendo entre suas pernas, e quase que por um segundo não voltou a respirar, mas Eliot estava sempre ao seu lado e também sofreu por ver seu filho morrer.
Suellen enlouqueceu. Já não se arrumava ao acordar, ficava sentada em sua cama abraçada em suas pernas sacudindo-se para frente e para trás. Não ia ao banheiro, não comia e recusava qualquer tipo de afeição de Eliot.
Eliot que já percebia que algo de errado acontecia, olhou para o rosto de sua amada certo dia, e não a reconheceu. Os cabelos que tão bem cuidados eram agora bagunçados escondiam a face que antes era perfeita e que agora, de tão desesperada e inquieta, não poderia ser comparada com outra expressão a não ser louca. Suas mãos tremiam, e afastava Eliot ao chegar perto.
Quando você tem tudo o que te faz feliz, e por um erro seu, todas essas coisas se afastam de você o deixando solitário e triste... Mesmo elas estando perto de você, nada vai fazer você ser feliz novamente. O que te resta é a loucura, os fantasmas que você criou.
Eliot abriu os olhos raivosos, fitou Suellen, que notou a raiva, mas suas pernas não obedeciam, e nem por instinto conseguiu escapar das mãos do homem.
Os dedos do médico percorreram e apertaram seu pescoço fino, buscando vingança pelo amor não retribuído. Brincando com a vida de Suellen, retirando-a pouco a pouco, enquanto ela sentia como se seu pulmão simplesmente parasse de funcionar e seu ar lhe fugisse, sentia o mesmo de quando se leva uma pancada forte na barriga, seus olhos lacrimejam , ela resiste mas é fraca, e todos seus esforços são inúteis.
Quando a corte descobriu o crime do rapaz, tentou o obrigar a pedir desculpa publicamente, mas o homem nenhuma palavra pronunciava.
Mandaram então pendurá-lo em uma estaca de madeira, e retirar cada um de seus membros, o esquartejar lentamente, até que o perdão seja dito.
Um dos executores com um capuz e mangas arregaçadas, segurando tenazes de aço, com cerca de 70 cm de comprimento, atenazou-lhe as batatas da perna direita, uma das tenazes pendeu em sua carne, com um pouco de dificuldade o executor retirou  a lamina de aço, a perna do médico caio na madeira, esparramando sangue pelo palanque, e em muitas pessoas que assistiam ao espetáculo, gritando blasfêmias e alguns por vezes atacavam algumas pedras ou objetos, mas da boca do médico, nenhuma palavra ou grito de rancor, seus olhos fitavam o vazio, como se já estivesse morto apenas respirando.
O sangue continuava jorrando, e nenhuma ação do homem. O outro executor, puxou-lhe a outra perna com outra tenaz de aço, desta vez, saio com mais facilidade, e mais sangue jorrava na platéia, e mais uma vez a sua pena caio no chão.
A camisola que usava, estava banhada de sangue.
A mesma coisa se repetiu com seus braços, e em seguida com seus mamilos... Como se não fosse o bastante, desmembrá-lo, corta-lhe os nervos e retalhar-lhe as juntas, o homem não fechava os olhos, e não falava nada. Sua morte só foi notificada após ser perfurado com estacas de aço pelo resto do corpo.
E mesmo assim, não fechou os olhos ou gritou.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Vermelho Escarlate - Capitulo 9 - A primeira Vitima

CAPITULO 9 -    A PRIMEIRA VITIMA.




Eliot a fitava de longe, em fim, havia encontrado a vitima perfeita. Como ele escolhia as vitimas? Simples, ele não escolhia, o destino as trazia. Mulheres ou garotas com um charme puro e inocente, ou com um olhar maduro e sensato, mulheres... Morenas, ruivas, loiras, ele queria mulheres, mulheres com a personalidade de mulher, apenas mulheres.
Eliot era um pouco ignorante, gostava de escolhe as vitimas ele próprio, se Gabriel, o anjo, não soubesse disso, talvez não o tivesse escolhido para ser o Servo de Antonio.
Gabriel era calculista, e realmente sabia tudo o que iria acontecer, e o que não iria.
Agora a primeira vitima já estava na frente de seus olhos, e ele planejava lentamente todo o seu processo, a já tinha uma idéia de como fazê-lo.
Observou o lugar, olhou para os lados, muitas pessoas aglomeradas andando de um lado para o outro, um cheiro de podridão, os vestidos das damas se batiam, um poeta sentado em um banco dizia uma de suas poesias repetidamente, as prostitutas tentavam trabalhar com suas vestes quase impróprias para o dia, o padre que observava as mulheres tentando esconder os seus pensamentos impróprios, uma velha senhora que pedia esmolas, crianças correndo e assaltado pequenas mercadorias. E logo quando o relógio bate, anunciando 9 da noite, todos os mesmo já haviam desaparecido em seus próprios universos.
Agora, apenas alguns mendigos e bêbados estavam na rua, em um barzinho quase que escondido, chamado Gnal’s Bar estava Elizabeth, que tocava uma de suas melodias para os poucos clientes que restavam e alguns empregados do bar.
Eliot apenas esperava cautelosamente do lado de fora, na porta de fundo do bar, esperando que os funcionários saiam, para em fim, encontrar sua vitima.
Aguardava ansiosamente, pensando em relembrar cada passo de como aconteceu...


terça-feira, 20 de abril de 2010

Vermelho Escarlate Capitulo 8- Amanhece



Capitulo  8   - Amanhece


“Ele me perseguia entre as árvores da floresta, era real, intenso. Meu vestido prendeu entre os galhos que empurrava, rasgou-se, e eu continuei correndo contra o vento e os sentidos, apenas sentindo o medo. Parei por impulso, o predador estava na minha frente com seus olhos de cor entre vermelho e verde, sua pele de marfim, e seus cabelos quase brancos...”
Cordélia escrevia seu sonho em seu caderno, não era a primeira vez que via o “predador”, como costumava chamar, em seus sonhos. Já sonhou certa vez que estava presa entre correntes, e ele tentava lhe salvar, mas em todos os finais, acabava matando-a.
_ Não, não gostei desse parágrafo. Talvez deva mudar algo, ou fazer um final, acho que ficou confuso... – resmungava para si mesmo.
Escreveu “Me agarrou entre seus braços novamente, apertava-me, fazendo sentir-me como...”
_Não, não é assim que eu quero... Foi... Real de mais para descrever. – e fecha seu caderno.
Logo após fechá-lo, sua mãe bate na porta do quarto.
_ Cordélia querida, estou indo. – sua voz era tão doce e leve, que como que por um segundo iluminou o quarto, mesmo não estando dentro dele.
_ Tá... – respondeu sem abrir a porta.
_ Te amo querida... 
_ Também te amo mãe.


E no mesmo instante, Antonio, ou melhor dizendo, Eliot se banhava.
Cordélia sentia-se só, mas era por ser mimada e infantil, ela sabia o quão estava errada, mas não sabia exatamente o que é certo.
Suas historias baseada em seus sonhos eram apenas para tirá-la daquela realidade que ela odiava. Deveria ter valorizado sua vida e sua mãe, mas não fez. E por isso ela sofrerá e será feliz.
Quanto tempo será que leva para o cadáver de uma pessoa desaparecer? Estudiosos dizem que cerca de 3 à 5 anos, porem depende muito do caso. Mas, será que mesmo o cadáver desaparecendo ele desaparece de nossas vidas?  Para que servem os fantasmas?




Enquanto Elizabeth Hallen se despedia de sua filha, Eliot se banhava nas águas do Lago Montres. Enquanto Elizabeth abria o portão de sua casa, dirigindo-se à carruagem simples que lhe aguardava, Eliot vestia-se. Enquanto Elizabeth chegava ao centro da cidade, próximo a casa de sua irmã, Eliot havia acabado de pular o portão e andava em qualquer direção, exatamente para o centro da cidade.
Se algo diferente tivesse ocorrido...
Elizabeth observava os vestidos da vitrine de uma loja próxima onde trabalhava... Eliot a observava...
...Você não estaria lendo isso agora.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Vermelho Escarlate - Capitulo 7- Eliot o Servo

Capitulo 7- Eliot o servo.



Eliot acordou, apenas abriu os olhos, e demorou ate conseguir mexer-se e se acostumar com o novo corpo. Olhou para seus pulsos primeiramente, viu que o pacto estava completo. Pois nos pulsos de Antonio estava a “tatuagem” deixada no sonho. Uma pequena marca semelhante a uma rosa, e cada pétala da rosa, era como uma seta, uma para frente, outra para o lado esquerdo, outra para o lado direito e outra para cima.
Observou a mão comprida de Antonio e por trás das mãos a calca rasgada e suja, logo ao lado, viu uma janela da qual tinha a visão para o Lago Montres. Desceu e banhou-se nas águas que não sentia dês de muito tempo, quando morreu. Estava com saudade de seus cabelos compridos e castanho claro, sua pele pálida e azeitonada...
Lembrou-se das sensações que não se tinha no inferno, e um pouco se arrependeu de sua experiência de vida, e do que causou sua morte. Mas por sua felicidade, e pela salvação de sua alma, faria com que a alma de outro fosse julgada.
Após seu banho, procurou algumas vestes, foi fácil de encontrá-las, estavam dentro de uma mala no primeiro quarto do corredor.
Vestiu-as, e foi em busca da saída da casa, em uma trilha que havia avistado perto do lago.
Seguiu-a e chegou perto de um portão enorme. Pulou-o por não ter a chave, e seguiu qualquer caminho, afinal, ele só precisa da vitima certa.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Vermelho escarlate Capitulo 6- Antes da primeira ( Narrado por Antonio)

Levantei-me com bastante agilidade, o que me custou uma tontura passageira. Lembrei-me de meu sonho, e isso me preocupou, pois poderia realmente estar enlouquecendo, passei tanto tempo no hospício que talvez realmente fosse um psicopata, assassino.


Ontem, minha irmã faleceu. Sonhei com ela esta noite, no sonho, eu havia feito um pacto com um anjo para te la de volta. Talvez seja imaturo de minha parte aceitar este sonho como real, é improvável e impossível.


Talvez eu deva ir comer alguma coisa, e é isso que irei fazer. Desci os degraus, e fui em direção à cozinha, mas não tinha nada para se comer lá. Do que será que elas se alimentavam ali? Será que aquela esnobe da Marta não lhe alimentava corretamente?


Queria poder reclamar agora, mas não posso.


Vasculhei os armários, mas não havia nada.


Perdi a fome. Banhei-me e parei na sala pensando no meu sonho “demoníaco”, levantei a cabeça olhando o teto. E assim passei a maior parte do dia. Me lamentando, me culpando e me ferindo.


Pensei nos tais sonhos, e talvez fossem todos realidade... Ou não. Era impossível, um anjo? Nunca fui tão religioso para que um anjo ajudasse-me.


Mas era tão real, droguei-me apenas em pensar como haveria nascido de minha mente um ser de tal perfeição, com sua pele azeitonada, olhos de cor quase indefinida vermelhos ou verdes, asas enormes e cabelos vermelho escarlate. Um sorriso discreto, as vezes com um ar enlouquecido. Mas tal perfeição me fazia teme-lo.


O Servo também não havia saído de sua cabeça ainda, como poderia haver almas perdidas que fazem favores para anjos por nada?


Prometi à mim mesmo, no mesmo momento que internaria-me em um hospício se voltasse a vê-los.


Levantei-me fui em direção ao piano, o relógio indicava 2 da tarde, o tempo havia passado rápido. Ao chegar perto do piano notei, algo me atingiu no mesmo instante em que observei aflito, uma pena vermelha em cima do piano. Aproximei-me mais e mais, apanhei-a.


_ Uma pena? Hehe... Uma pena... Vermelha? – relembrei, e notei, era tudo verdade.E por um instante não vi mais nada.






A pena se diluiu ao cair da mão de Antonio.


Antonio desmaia.






Via tudo embaçado agora, ao olhar no relógio, notei que era 6.37 PM, o tempo passa rápido quando ele não faz mais sentido nenhum. Lembrei-me do que o Servo o recomendou. “... que durma antes das 6.00 PM, pois assim o processo será menos dolorido”.O que será que ele disse com menos dolorido? Pois iria logo descobrir.


Procurei a pena com meus olhos perdidos, mas não a encontrei. Capotei para trás novamente, aquele havia sido um dia perdido. Gasto por minhas loucuras.


6.59 PM


Ao ponteiro do relógio mudar, uma dor invadiu meu corpo acordado, queimando-me frio por dentro, meus olhos arreganharam-se, minhas mãos suavam, era como se, minha alma estivesse sendo retirada de mim. E depois, a dor sumiu, e eu desapareci, como se estivesse dormindo.